Escândalo de abusos sexuais em coral de irmão do Papa abala a Igreja



CIDADE DO VATICANO (AFP) - A Igreja Católica enfrenta vários escândalos de abusos sexuais - principalmente em um coral dirigido pelo irmão do Papa Bento XVI-, que engrossam uma longa lista de casos de pederastia clerical em diversos países, dos Estados Unidos à Irlanda.
O escândalo da Alemanha (foto) eclodiu no final de janeiro no prestigioso colégio jesuíta Canisius de Berlim. Seu reitor admitiu que muitos alunos haviam sido vítimas de abusos sexuais nos anos 1970 e 1980 nos quais dois ex-professores jesuítas estiveram envolvidos.
Mas o escândalo se estendeu para outros estabelecimentos escolares, como o de Ettal, na Baviera, e já provocou várias demissões eclesiásticas.
Na sexta-feira, atingiu ao coro dos meninos cantores de Regensburg, também na Baviera, dirigido de 1964 a 1993 pelo bispo Georg Ratzinger, irmão de Bento XVI.
Até o final do século XX, a Igreja Católica, tentando preservar a sua imagem, optava por manter os casos em segredo e mudava os culpados de posto.

Outro escândalo veio à tona na segunda-feira passada na Holanda, onde a Ordem dos Salesianos de Dom Bosco anunciou a abertura de uma investigação sobre abusos sexuais cometidos por religiosos contra alunos de um colégio interno de Arnhem (leste) nos anos 1960.
Em outro caso de pederastia, a Congregação dos Legionários de Cristo do México pediu "perdão" na quinta-feira aos supostos filhos de seu fundador, o padre Marcial Maciel, que foram vítimas sexuais do religioso mexicano, que morreu aos 87 anos em janeiro de 2008.
Durante os últimos anos, vários casos de pederastia sacudiram a Igreja em diversos países, como nos Estados Unidos e na Austrália, onde o Papa se reuniu com as vítimas, ou no Canadá e na Áustria.

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